Me vesti como sombra para vagar na escuridão que me impuseste.
Em meio aos círculos feitos pela mãe Lua,
mais uma vez as chagas que a guerra trouxe se vão curando
ao banir as sombras...
A morte passeia ao meu lado
e com ela danço após reverencia-la
pois sou filho do seu senhor...
Os portais se fecharam
e mais uma vez acordei de um sonho distante
Mais uma vez tua presença desleal se perderá no vale do esquecimento
bem como teu espírito...
E assim dormirás profundamente na escuridão que criaste...
A cova que fizeste pra mim te deitarás...
Afinal...
Ao ser banida, a maldade se dissipa na própria escuridão...
Cléber Otávio.
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