domingo, 13 de setembro de 2015

Vinício

Uma nuvem branca se abriu e sua imagem veio a tona...
A melodia , a energia e toda ternura de nossa ligação veio á tona...
Um perdão sentido, mas que não pode ser tocado..
A estiagem do infinito tocou minha alma em toda a sua eternidade
te ver e sentir mais uma vez...


Ainda nos veremos no mesmo plano,
nos tocaremos como amantes em fúria pueril até que o dia encontre a noite mais uma vez...
Talvez em um mundo distante em que haja dois Sois...
Talvez...
talvez a pureza de minhas lágrimas nos una em sonhos mais uma vez...
Mais uma vez...

Já queimei suas lembranças e joguei no vale do esquecimento
mas quando vejo traços parecidos em outra face,
seu rosto teima em voltar a minha mente..
Então após vivenciar a Bênção que traz o perdão
Navego pelos vales e rios do submundo, e lá me despeço de ti Vinício...
Nos abraçamos longamente e seu sorriso me traz a nobreza do seu amor...

Então sua lembrança deixou de trazer pesar em si...
não sei se vou amar novamente
Não sei se me deixarei tocar tão fundo como me tocaste...
não sei...

Rogo apenas
Que os Deuses tenham piedade de nossas almas
e quando nos encontrarmos de novo que tenhamos mais tempo juntos...

Mas repouso minhas armas de guerra nos braços da esperança
e nela encerro meu sofrimento,
pois na Alvorada de um novo dia...
há de vir, um novo amor...

Cléber Otávio

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