Fugir do absurdo é como nadar para o infinito sem saber como e quando chegar...
Me peguei cavalgando pelas curvas de outro corpo, e naqueles olhos vi os teus...
Mergulhado naquelas entranhas, o cio venceu novamente...
Lábios a se tocar em lençóis úmidos de suor em pleno inverno, os jardins da intimidade foram regados mais uma vez...
Corpo s quentes, com a sintonia em outro espírito... Então como fugir do absurdo? Do absoluto caminho traçado...
Nadar para o infinito horizonte, aonde o céu toca a terra e a grande serpente do mundo nos convida ao fim de uma era... Ao início de outra era...
O fim e o início são um só por instantes, como os corpos que ali na frente se tocarão, como a magia conjurada pelas duas espadas a duelar os prazeres da carne e do espirito...
Poesia ou previsão?
Inspiração dada pelos deuses, cujo segredos moram no infinito, bem como o sentir deles...
Cleber Otávio