sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Caixas cúbicas

A beleza sobrevoa o absurdo, 
fazendo sua vigília em meio ao caos, ele transita entre os mundos e repousa sua sabedoria em poemas que nascem por trás do arco íris... 
 Na imensidão eterna de sua alma moram os ardores de fúria moram os anseios ávidos de um menino que outrora existiu bem como a consciência de homem maduro... 

 Quando todos os seus desejos forem negados quando sua fé for posta em cheque as avenidas que ele percorre se encontrarão com seu destino... 
 Quando as caixas cúbicas do além forem desbravadas seu domínio será efetivo e seu sentimento de paz reinará mais uma vez, mais uma vez....
 
 A guerra que há entre a imensidão interior que lhe governa e sua mente sessará e seus anseios definharão a beira do grande mar... 
O certo e o errado serão um só e um sentido maior vai ser encontrado, um sentido maior, ainda não conhecido, ainda não desbravado, um sentido maior que ainda mora nas brumas distantes de uma montanha que ainda não foi vencida... Mas será... 

Então mais uma vez a beleza sobrevoa o absurdo, nos campos férteis da imaginação, seu futuro é visto pelos olhos de uma águia que sobrevoa a tal montanha... mas para seu desgosto, não lhe revela totalmente o que ainda há de vir... então suas canções e poemas tem  apenas a fantasia de uma esperança misteriosa... Misteriosa, mas cheia de vigor...
 
 Cléber Otávio.