quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
Dois iguais.
Vazio...
Ele vem sempre que cavalgo pelos campos do medo...
Vem sempre que meus desejos frustram na escuridão...
O vazio é como limbo do inconsciente...
Não há nada lá, a não ser que eu construa...
Então um dia uma grande manada é libertada, todos cavalgam juntos em direção ao precipício...
Mas explodem em êxtase antes de cair...
Game over...
Tudo se acaba...
Tudo começa
Tudo recomeça
Tudo volta para fim do mundo
E o começo de um universo que só existe quando dois iguais se amam...
Cléber Otávio.
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
Simplesmente Poesia
Meu nome é poesia... Ando nas entrelinhas da vida
Sou irmã do humor,
Sou o espelho do amor
Sou inimiga da hipocrisia...
Sim sou Poesia...
Velada entre o inconsciente do mundo
E o vale das almas perdidas...
Vôo nas asas das gaivotas sobre o mar...
Cavalgo pelas estradas num canto de andar...
Inundo os olhos dos palhaços e dos loucos ou das crianças sou a fantasia...
Sim sou poesia...
Sou o verbo de tudo que está em movimento...
Sou vento, sou flor e sou o caminho de quem me expia...
Sou você e todos os outros viventes
Sou simplesmente poesia...
Cleber Otavio.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Anjo Sonâmbulo.
Anjos e Sonâmbulos
Eu estou aqui de novo
Dentro de você
E é tão bom ficar aqui
Mas eu não posso ficar por muito tempo
Eu flutuo em volta de um líquido de hibernação
Num hotel
Ligado à mesa de eletricidade
E me alimentando
Mas a espera me deixa inquieto
Eu chuto a fragilidadae pra fora
E grito "eu tenho que ir, socorro"
Eu explodo e a paz se vai
Sou banhado em luz nova
Eu choro e choro, desconectado
Um cérebro abandonado colocado em seios
E alimentado por um anjo sonâmbulo.
Sigur Rós.
Ao ouvir sua música eu sempre me emociono,
A alma transborda pelos olhos e por todos os poros e assim me me encontro comigo num recanto de paz e serenidade dentro de mim...
Cleber Otavio.
domingo, 17 de dezembro de 2017
Fé
Em tempos de guerra, danço em círculo para os Deuses, silencio minha mente para escutar minha alma e com ela transmuto, transformo todas as dores em poesia...
O céu e o mar se calaram num silêncio esquecido e todas as perguntas fizeram - se respostas por alguns instantes...
Talvez a cura de minhas chagas não dependa apenas de mim...
Talvez o amor que busco não dependa do que tenho em meu peito...
Mas ele está em toda parte, preciso apenas ter olhos para vê -lo e sensatez para senti-lo.
Arda a velhice em chamas e o tempo desaparecerá...
Arda a juventude em si mesmo e desaparecerá a esperança...
Arda seus sentimentos ficarás frio...
E por fim ao arder a razão, a lucidez deixa de ser verdade e a loucura será sua realidade até nos perdermos de nós na escuridão espessa e ignorante de nossos medos...
Sombrio é tudo que não se pode ver ou tocar...
Sombrio é você ou eu sem fé...
Cleber Otavio.
O céu e o mar se calaram num silêncio esquecido e todas as perguntas fizeram - se respostas por alguns instantes...
Talvez a cura de minhas chagas não dependa apenas de mim...
Talvez o amor que busco não dependa do que tenho em meu peito...
Mas ele está em toda parte, preciso apenas ter olhos para vê -lo e sensatez para senti-lo.
Arda a velhice em chamas e o tempo desaparecerá...
Arda a juventude em si mesmo e desaparecerá a esperança...
Arda seus sentimentos ficarás frio...
E por fim ao arder a razão, a lucidez deixa de ser verdade e a loucura será sua realidade até nos perdermos de nós na escuridão espessa e ignorante de nossos medos...
Sombrio é tudo que não se pode ver ou tocar...
Sombrio é você ou eu sem fé...
Cleber Otavio.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
Recomeço
A vida é um caminho só de ida para a escuridão...
As paisagens passam, enquanto os lobos correm pela floresta...
Do alto das montanhas vivo e enxergo a estupidez pelos olhos da coruja...
Sinto e alço vôos altos a procura de mim...
a procura de entender as almas jovens de quem passo.
O vento bate em minhas asas e sinto os ferimentos abertos
que fiz caçando a felicidade...
A vida é um caminho sem volta para o começo...
sobrevoo lindo pelos vales da morte e dela zombo por não me alcançar...
Não sei viver, não sei amar e talvez tenha que sobrevoar muitas vidas para aprender...
Sinto o vazio de minhas ânsias humanas, mundanas e apenas as observo sem jamais esquecer quem fez o céu...
Sem jamais me perder do grande espírito...
Saboto minha esperança com as lembranças das lutas sangrentas e dolorosas que me fizeram guerreiro...
Então fujo mais uma vez para a montanha solitária...
e antes de me desfazer em pedaços Rogo aos céus
por apenas por um bom recomeço...
Cléber Otávio
As paisagens passam, enquanto os lobos correm pela floresta...
Do alto das montanhas vivo e enxergo a estupidez pelos olhos da coruja...
Sinto e alço vôos altos a procura de mim...
a procura de entender as almas jovens de quem passo.
O vento bate em minhas asas e sinto os ferimentos abertos
que fiz caçando a felicidade...
A vida é um caminho sem volta para o começo...
sobrevoo lindo pelos vales da morte e dela zombo por não me alcançar...
Não sei viver, não sei amar e talvez tenha que sobrevoar muitas vidas para aprender...
Sinto o vazio de minhas ânsias humanas, mundanas e apenas as observo sem jamais esquecer quem fez o céu...
Sem jamais me perder do grande espírito...
Saboto minha esperança com as lembranças das lutas sangrentas e dolorosas que me fizeram guerreiro...
Então fujo mais uma vez para a montanha solitária...
e antes de me desfazer em pedaços Rogo aos céus
por apenas por um bom recomeço...
Cléber Otávio
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
Saber Voltar
Saber Voltar...
Na busca de mim
Fiquei surpreso ao ser confrontado com um grande espelho...
Vi a imensidão de minha alma na grande lagoa...
Por instantes me perdi...
E apenas quando me tornei lagoa me encontrei...
Fora de mim, sendo meu reflexo e dessa forma me enxergar...
Ao fazê-lo pude voltar pra mim com honra e gratidão...
Por saber voltar...
Cléber Otávio.
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
Lagoa
Adormeci distanciando-me da miragem proposta por suas palavras...
Decidir caminhar pra longe da dor que a mediocridade traz...
Mas a miragem ficou em mim gravada...
Acordei com a luz do pai Sol a entrar janela adentro e então eu já estava nos trilhos outra vez...
Ao andar pela beira d'água, a Lagoa me espelha e então entendo...
Quando o invisível me espelha, me convida a olhar-me, a aceitar-me, me convida a olhar a frente, sem perder-me de mim...
Pois não aceitar os desafios do caminho
É viver na ilusão...
Não aceitar a si, é estar cego e sem forças para mudar, para mudar-se.
Então regogizei-me em minha lucidez e nela cavalgo para um lugar bonito...
Cleber Otavio.
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