
Em algum lugar do tempo as cores do horizonte se fundiram com a lucidez...
Em algum lugar...
Em algum lugar do tempo, inalcansáveis se tornaram suas escolhas...
O centro do universo do seu infinito particular
enviou sua alma para os porões do Submundo...
Lá...
Seu nome é desespero e o sopro que antes era de vida
agora aspira a morte
Agora se alimenta dos seus medos em funesta solidão...
Cavalgando entre a dor e o desespero seu anjo o resgata...
Mas será que ela vai pular do penhasco?
Se jogar sem ver o fundo
sem ver o fim,
Acreditar no que não conhece,
Confiar no que não vê e ainda assim crer...
Mais uma noite os lobos uivam sobre a montanha
os ventos sopram magia e o espelho da Deusa mãe reflete seu íntimo
as espadas do grande pai lhe rasgam o plexo
e ela flutua sobre o absurdo...
Pois os guardiões já sequestraram seus demônios
e sua identidade se perdeu na imensidão dos arcanos...
renascerá para não se perder de vez de si...
de seu destino...
e do amor que navega no grande mar do inconsciente coletivo de emoções para o seu subconsciente...
mais será revelado...
Cléber Otávio.
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