Quando fecho os meus olhos, me deparo com o fundo de minha alma...
Tatuado em meu ser, vejo seu rosto que me remete a uma passado distante de um eu que não quero mais ver ou sentir...
Carrego no fundo de minha alma os vestígios das trevas que por muito tempo assombraram meu ser.
Trouxeram-me chagas que por muito tempo, pareciam não ter cura...
Quero esquecer o seu rosto, tanto quanto essas trevas que me mataram pouco a pouco até encontrar a liberdade nas cinzas de um constante renascer...
Cléber Otávio
sábado, 2 de junho de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Repetições negativas...
“Nós já vimos o quanto as repetições negativas ocorrem devido ao bloqueio da sua espontaneidade e devido aos traumas de humilhação, abandono e exclusão. Em algum momento, você terá que integrar isso. A integração se dá, quando você pode aceitar o que aconteceu e abrir o coração, ou seja, quando você pode agradecer de fato. Mas, essa libertação somente será iluminada quando você compreender o que aconteceu - não é negando a sua história que você vai se libertar dela. Você se liberta do passado, aceitando-o; e você aceita o passado, quando tem disposição para olhar para ele de frente. Até porque, enquanto você não fizer isso, o passado continuará bastante presente através das repetições negativas e da frustração que elas trazem.”
Sri Prem Baba
Sri Prem Baba
Memória
Como um dia disse um poeta, "a alma guarda o que a mente tem de esquecer..."
mas fechei as cortinas do passado para esquecer os rostos que um dia me rasgaram o plexo e o coração.
Que bom seria poder deletar tais faces da memória deste peito despedaçado,
e por fim como um simples PC, poder desfragmenta-lo...
Cléber Otavio
mas fechei as cortinas do passado para esquecer os rostos que um dia me rasgaram o plexo e o coração.
Que bom seria poder deletar tais faces da memória deste peito despedaçado,
e por fim como um simples PC, poder desfragmenta-lo...
Cléber Otavio
Cortinas do Tempo
As cortinas do tempo irão se abrir para a nossa felicidade
os muitos caminhos que a mãe terra nos oferece nos unirão...
Minha alma passeia à noite a procura da tua,
quando encontra-la vou invadir os teus sonhos,
seremos envolvidos numa intensa energia
e acordarás com a suave sensação de ter passeado no infinito...
Cléber Otavio
os muitos caminhos que a mãe terra nos oferece nos unirão...
Minha alma passeia à noite a procura da tua,
quando encontra-la vou invadir os teus sonhos,
seremos envolvidos numa intensa energia
e acordarás com a suave sensação de ter passeado no infinito...
Cléber Otavio
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Paisagem
Pela Janela ve-se os vales e montanhas distantes que por alguns instantes parecem intocáveis...
Pela Janela ve-se passar os casais que passeiam contentes,
A névoa se discipa na grandeza onipotente do Pai Sol, Enfim...
O ônibus desbrava as estradas de uma poética solidão e as sombras de minha mente se esvaem na paisagem...
pela janela o futuro se faz presente, silenciando as dores de minha alma inquieta.
acarinhando a busca insana dos amores perdidos que nunca irão chegar...
Cléber Otávio
Pela Janela ve-se passar os casais que passeiam contentes,
A névoa se discipa na grandeza onipotente do Pai Sol, Enfim...
O ônibus desbrava as estradas de uma poética solidão e as sombras de minha mente se esvaem na paisagem...
pela janela o futuro se faz presente, silenciando as dores de minha alma inquieta.
acarinhando a busca insana dos amores perdidos que nunca irão chegar...
Cléber Otávio
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Coragem
A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e jan...elas, eles se escondem.
O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta.
O coração nunca calcula nada.
O Amor não deveria ser exigente,
senão, ele perde as asas e não pode voar;
torna-se enraizado na terra e fica muito mundano.
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele.
ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado.
Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo;o motivo se torna sua definição, sua froteira.
Um amor não motivado não tem fronteiras:
É a fragância do coração.
OSHO
De: O Bosque de Berkana
O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta.
O coração nunca calcula nada.
O Amor não deveria ser exigente,
senão, ele perde as asas e não pode voar;
torna-se enraizado na terra e fica muito mundano.
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele.
ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado.
Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo;o motivo se torna sua definição, sua froteira.
Um amor não motivado não tem fronteiras:
É a fragância do coração.
OSHO
De: O Bosque de Berkana
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Longínguo Amanhecer
Um vazio de sonhos assola sua alma,
a poesia sumiu de seus olhos.
A frieza distante de sentimentos e calor humano transforma-se num lindo barco...
um barco sem remo e sem velas, inerte no vai e vem das águas escuras de suas emoções...
A jovem moça com a criança ao colo traz um fio de esperança,
uma nova vida que surge num longínguo amanhecer que parece nunca chegar...
Cléber Otávio
a poesia sumiu de seus olhos.
A frieza distante de sentimentos e calor humano transforma-se num lindo barco...
um barco sem remo e sem velas, inerte no vai e vem das águas escuras de suas emoções...
A jovem moça com a criança ao colo traz um fio de esperança,
uma nova vida que surge num longínguo amanhecer que parece nunca chegar...
Cléber Otávio
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Egrégora dos Instintos
Outrora meus desejos foram tantas vezes frustrados que os portos da solidão viraram minha morada...
Presenças que sempre trazem falsas esperanças
Corpos que se tornam vazios
até que um dia apareces...
pequeno e inocente no seu olhar e no seu jeito
Ainda sinto os teus lábios nos meus, teus cabelos roçando o meu rosto e tua pele que me incendeia por dentro...
Fazes o velho guerreiro voltar no tempo,
transformar-se em menino e brincar na inebriante egrégora dos seus instintos e desejos mais secretos...
Cléber Otávio
Presenças que sempre trazem falsas esperanças
Corpos que se tornam vazios
até que um dia apareces...
pequeno e inocente no seu olhar e no seu jeito
Ainda sinto os teus lábios nos meus, teus cabelos roçando o meu rosto e tua pele que me incendeia por dentro...
Fazes o velho guerreiro voltar no tempo,
transformar-se em menino e brincar na inebriante egrégora dos seus instintos e desejos mais secretos...
Cléber Otávio
quinta-feira, 22 de março de 2012
Lágrimas de Sangue
Mais uma vez ele caminha solitário com sua dor
todos os sorrisos do mundo não lhe farão sorrir de novo...
A Lembrança da criança que um dia lhe abraçou se perde na névoa espessa de uma noite escura, assim como seu terno sentimento de pai...
Uma grande faixa preta anuncia o luto que decretou.
olhar e andar em frente, não olhar para trás
deletar quem lhe abriu tais feridas e ver seu sangue verter em lágrimas por seus olhos...
A indiferença é o que há de pior a se sentir ou fazer, é o caminho de outrém, é o caminho que ele escolheu também.
Um grande portal se abriu e lavou sua alma, as lágrimas de sangue tingiram de vermelho o rio estige e Cérbero deleitava-se, bebendo o seu sangue enquanto os portais do submundo se abrem e mandam os enviados de Hécate e Hades em seu socorro...
A Lua brilha seus versos de luz sobre ele, cristalizaram suas lágrimas que com os ventos cortaram suas dores... Mas em sua alma fica a tatuagem marcada a ferro e fogo de suas antigas paixões...
Cléber Otávio
quinta-feira, 15 de março de 2012
Despontar do Louco
A estrela vespertina brilhou ao anoitecer...
Trouxe consigo a esperança á floresta árida e escura das trevas do medo.
Novamente o Limbo, tantas voltas pelo mundo para simplesmente voltar ao início de sua busca... A solidão inata do recomeço.
Um horizonte ofuscado pelo brilho do Sol no qual não se vê o fim desta longa fase lunar...
O Início! O despontar do Louco que deve se jogar novamente num penhasco que ele não vislumbra o fundo...
Renascer para ser livre, mas sem a inocência ou irresponsabilidade de outrora, mas com coragem, determinação e confiança do mais nobre guerreiro iniciado...
Cléber Otávio
Trouxe consigo a esperança á floresta árida e escura das trevas do medo.
Novamente o Limbo, tantas voltas pelo mundo para simplesmente voltar ao início de sua busca... A solidão inata do recomeço.
Um horizonte ofuscado pelo brilho do Sol no qual não se vê o fim desta longa fase lunar...
O Início! O despontar do Louco que deve se jogar novamente num penhasco que ele não vislumbra o fundo...
Renascer para ser livre, mas sem a inocência ou irresponsabilidade de outrora, mas com coragem, determinação e confiança do mais nobre guerreiro iniciado...
Cléber Otávio
domingo, 4 de março de 2012
Amar/ Amor
Amar:
Fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...
O amor é quando a gente mora um no outro.
Mário Quintana
Amor
Quando duas pessoas fazem amor
Não estão apenas fazendo amor
Estão dando corda ao relógio do mundo
Mário Quintana
Fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...
O amor é quando a gente mora um no outro.
Mário Quintana
Amor
Quando duas pessoas fazem amor
Não estão apenas fazendo amor
Estão dando corda ao relógio do mundo
Mário Quintana
Lembranças e devaneios...
Olho para trás e tudo parece ter passado como um sonho...
lembro da noite escura, de andarmos nus á noite na beira da praia...
lembro de enxergar o infinito nos teus olhos, de sentir os teus lábios nos meus enquanto minhas mãos passeavam no seu corpo...
Lembro do tapete de estrelas e da mãe Lua que tantas vezes testemunhou a expressão do instinto puro de dois meninos...
Lembro de saltitar pela estação de trem...
Lembro o dia que fomos os dois tomados por uma grande saudade e desejo no qual um simples abraço ganhou todas as cores de um lindo arco íris...
os tórridos beijos em frente ao shopping...enfim lembro do medo que te fez afastar, e nos trouxe um horizonte perdido...
O tapete de estrelas continua brilhando na praia de Mira, e os lugares que estivemos juntos tem apenas o vazio de uma saudade bonita...
Sua inocência se perdeu no nevoeiro espesso da ignorância. Uma puberdade funestamente saudosa que tem nos teus olhos negros a egrégora sagrada de um sonho que se perdeu de sua alma...
Cléber Otávio
lembro da noite escura, de andarmos nus á noite na beira da praia...
lembro de enxergar o infinito nos teus olhos, de sentir os teus lábios nos meus enquanto minhas mãos passeavam no seu corpo...
Lembro do tapete de estrelas e da mãe Lua que tantas vezes testemunhou a expressão do instinto puro de dois meninos...
Lembro de saltitar pela estação de trem...
Lembro o dia que fomos os dois tomados por uma grande saudade e desejo no qual um simples abraço ganhou todas as cores de um lindo arco íris...
os tórridos beijos em frente ao shopping...enfim lembro do medo que te fez afastar, e nos trouxe um horizonte perdido...
O tapete de estrelas continua brilhando na praia de Mira, e os lugares que estivemos juntos tem apenas o vazio de uma saudade bonita...
Sua inocência se perdeu no nevoeiro espesso da ignorância. Uma puberdade funestamente saudosa que tem nos teus olhos negros a egrégora sagrada de um sonho que se perdeu de sua alma...
Cléber Otávio
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
" Para curar suas dores..."
Seu sonhos fugiram e a noite parece não ter fim...
Sua alma é assolada novamente pela escuridão e trevas da incerteza
Seu céu tem nuvens negras e não consegue ver o brilho do sol que nele habita...
O preço de não pensar em suas escolhas custou-lhe a vida...
seu chão se esvaiu, seu caminho se perdeu na poeira que por alguns instantes parece ter virado a lama que lhe faz patinar nos porões solitários de um amanhecer funesto.
O grande pássaro mirou na Lua e mergulhou na noite escura, desbravou a imensidão do mar em direção ao momento presente... A indignação e o nada!
Pois não há a quem culpar, não há ninguém pra dividir seu peso, não há lugar pra pousar suas forças ou concentrar suas ternas esperanças...
Não há nada para curar suas dores, nem preencher o seu vazio.
Só lhe restou procurar a temperança nos Deuses e ações diárias na busca de um novo amanhecer; e admirar todas as cores de um grande arco íris que anuncia um futuro melhor, que só o grande espírito pode trazer...
Cléber Otávio
Sua alma é assolada novamente pela escuridão e trevas da incerteza
Seu céu tem nuvens negras e não consegue ver o brilho do sol que nele habita...
O preço de não pensar em suas escolhas custou-lhe a vida...
seu chão se esvaiu, seu caminho se perdeu na poeira que por alguns instantes parece ter virado a lama que lhe faz patinar nos porões solitários de um amanhecer funesto.
O grande pássaro mirou na Lua e mergulhou na noite escura, desbravou a imensidão do mar em direção ao momento presente... A indignação e o nada!
Pois não há a quem culpar, não há ninguém pra dividir seu peso, não há lugar pra pousar suas forças ou concentrar suas ternas esperanças...
Não há nada para curar suas dores, nem preencher o seu vazio.
Só lhe restou procurar a temperança nos Deuses e ações diárias na busca de um novo amanhecer; e admirar todas as cores de um grande arco íris que anuncia um futuro melhor, que só o grande espírito pode trazer...
Cléber Otávio
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