A estrela vespertina brilhou ao anoitecer...
Trouxe consigo a esperança á floresta árida e escura das trevas do medo.
Novamente o Limbo, tantas voltas pelo mundo para simplesmente voltar ao início de sua busca... A solidão inata do recomeço.
Um horizonte ofuscado pelo brilho do Sol no qual não se vê o fim desta longa fase lunar...
O Início! O despontar do Louco que deve se jogar novamente num penhasco que ele não vislumbra o fundo...
Renascer para ser livre, mas sem a inocência ou irresponsabilidade de outrora, mas com coragem, determinação e confiança do mais nobre guerreiro iniciado...
Cléber Otávio
quinta-feira, 15 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
Amar/ Amor
Amar:
Fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...
O amor é quando a gente mora um no outro.
Mário Quintana
Amor
Quando duas pessoas fazem amor
Não estão apenas fazendo amor
Estão dando corda ao relógio do mundo
Mário Quintana
Fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...
O amor é quando a gente mora um no outro.
Mário Quintana
Amor
Quando duas pessoas fazem amor
Não estão apenas fazendo amor
Estão dando corda ao relógio do mundo
Mário Quintana
Lembranças e devaneios...
Olho para trás e tudo parece ter passado como um sonho...
lembro da noite escura, de andarmos nus á noite na beira da praia...
lembro de enxergar o infinito nos teus olhos, de sentir os teus lábios nos meus enquanto minhas mãos passeavam no seu corpo...
Lembro do tapete de estrelas e da mãe Lua que tantas vezes testemunhou a expressão do instinto puro de dois meninos...
Lembro de saltitar pela estação de trem...
Lembro o dia que fomos os dois tomados por uma grande saudade e desejo no qual um simples abraço ganhou todas as cores de um lindo arco íris...
os tórridos beijos em frente ao shopping...enfim lembro do medo que te fez afastar, e nos trouxe um horizonte perdido...
O tapete de estrelas continua brilhando na praia de Mira, e os lugares que estivemos juntos tem apenas o vazio de uma saudade bonita...
Sua inocência se perdeu no nevoeiro espesso da ignorância. Uma puberdade funestamente saudosa que tem nos teus olhos negros a egrégora sagrada de um sonho que se perdeu de sua alma...
Cléber Otávio
lembro da noite escura, de andarmos nus á noite na beira da praia...
lembro de enxergar o infinito nos teus olhos, de sentir os teus lábios nos meus enquanto minhas mãos passeavam no seu corpo...
Lembro do tapete de estrelas e da mãe Lua que tantas vezes testemunhou a expressão do instinto puro de dois meninos...
Lembro de saltitar pela estação de trem...
Lembro o dia que fomos os dois tomados por uma grande saudade e desejo no qual um simples abraço ganhou todas as cores de um lindo arco íris...
os tórridos beijos em frente ao shopping...enfim lembro do medo que te fez afastar, e nos trouxe um horizonte perdido...
O tapete de estrelas continua brilhando na praia de Mira, e os lugares que estivemos juntos tem apenas o vazio de uma saudade bonita...
Sua inocência se perdeu no nevoeiro espesso da ignorância. Uma puberdade funestamente saudosa que tem nos teus olhos negros a egrégora sagrada de um sonho que se perdeu de sua alma...
Cléber Otávio
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
" Para curar suas dores..."
Seu sonhos fugiram e a noite parece não ter fim...
Sua alma é assolada novamente pela escuridão e trevas da incerteza
Seu céu tem nuvens negras e não consegue ver o brilho do sol que nele habita...
O preço de não pensar em suas escolhas custou-lhe a vida...
seu chão se esvaiu, seu caminho se perdeu na poeira que por alguns instantes parece ter virado a lama que lhe faz patinar nos porões solitários de um amanhecer funesto.
O grande pássaro mirou na Lua e mergulhou na noite escura, desbravou a imensidão do mar em direção ao momento presente... A indignação e o nada!
Pois não há a quem culpar, não há ninguém pra dividir seu peso, não há lugar pra pousar suas forças ou concentrar suas ternas esperanças...
Não há nada para curar suas dores, nem preencher o seu vazio.
Só lhe restou procurar a temperança nos Deuses e ações diárias na busca de um novo amanhecer; e admirar todas as cores de um grande arco íris que anuncia um futuro melhor, que só o grande espírito pode trazer...
Cléber Otávio
Sua alma é assolada novamente pela escuridão e trevas da incerteza
Seu céu tem nuvens negras e não consegue ver o brilho do sol que nele habita...
O preço de não pensar em suas escolhas custou-lhe a vida...
seu chão se esvaiu, seu caminho se perdeu na poeira que por alguns instantes parece ter virado a lama que lhe faz patinar nos porões solitários de um amanhecer funesto.
O grande pássaro mirou na Lua e mergulhou na noite escura, desbravou a imensidão do mar em direção ao momento presente... A indignação e o nada!
Pois não há a quem culpar, não há ninguém pra dividir seu peso, não há lugar pra pousar suas forças ou concentrar suas ternas esperanças...
Não há nada para curar suas dores, nem preencher o seu vazio.
Só lhe restou procurar a temperança nos Deuses e ações diárias na busca de um novo amanhecer; e admirar todas as cores de um grande arco íris que anuncia um futuro melhor, que só o grande espírito pode trazer...
Cléber Otávio
sábado, 28 de janeiro de 2012
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Melancolia Funesta
A espera do inalcansável sua alma parece sempre buscar o horizonte distante...
Os ventos trazem novas pessoas, situações e oportunidades, mas seu olhar se lança por cima de tudo, fixo em uma miragem intocável...
Seu espírito vaga pela terra dos sonhos
e a realidade lhe traz uma enorme falta de sentido...
antes havia uma enorme distância, a saudade bonita e um apego que ecoava no infinito,
agora o que ele consegue tocar é apenas o avesso de uma fantasia...
O que antes era amor puro e instinto inocente deixou-se tomar pelas flores sombrias da ignorância e do preconceito...
O Viajante que vem de terras distantes pensava todos os dias naquele olhar tímido, naquele abraço sincero...
Desgraçada e hipócrita sociedade! transforma a beleza inata numa personalidade alienada e disforme...
...Na verdade a paternidade assim como outras relações se transformam de acordo com a mudança que as pessoas sofrem com o tempo...
uma luz distante traz calma ao seu coração e o menino que nele habita se perde na poesia melancólica e funesta de suas paixões...
Cléber Otávio
Os ventos trazem novas pessoas, situações e oportunidades, mas seu olhar se lança por cima de tudo, fixo em uma miragem intocável...
Seu espírito vaga pela terra dos sonhos
e a realidade lhe traz uma enorme falta de sentido...
antes havia uma enorme distância, a saudade bonita e um apego que ecoava no infinito,
agora o que ele consegue tocar é apenas o avesso de uma fantasia...
O que antes era amor puro e instinto inocente deixou-se tomar pelas flores sombrias da ignorância e do preconceito...
O Viajante que vem de terras distantes pensava todos os dias naquele olhar tímido, naquele abraço sincero...
Desgraçada e hipócrita sociedade! transforma a beleza inata numa personalidade alienada e disforme...
...Na verdade a paternidade assim como outras relações se transformam de acordo com a mudança que as pessoas sofrem com o tempo...
uma luz distante traz calma ao seu coração e o menino que nele habita se perde na poesia melancólica e funesta de suas paixões...
Cléber Otávio
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Horizonte de sonhos
Perdido entre o espaço e o tempo a cidade vai ficando pequena e o chão se esvai na imensidão das nuvens...
O sorriso dos meninos que outrora tivera saudades e a incompreenção da velha mulher lhe estraçalham os sentidos.
Animais ou humanos? Questionou o velho poeta.
O chão novemente tomou forma, o horizonte verdejante engole o Sol e o caminhante infame sente que já não é mais daquele lugar...
Lá do alto das montanhas de pedras a águia sagrada levou-lhe a mensagem: O amor e os sonhos estão dentro dele, não fora... é ele quem os faz acontecer, quem lhes da forma aonde quer que esteja...
E o infinito se perdeu novamente nos olhos da águia que inebriantemente mergulhou no breu espesso da noite escura...
Cléber Otávio
O sorriso dos meninos que outrora tivera saudades e a incompreenção da velha mulher lhe estraçalham os sentidos.
Animais ou humanos? Questionou o velho poeta.
O chão novemente tomou forma, o horizonte verdejante engole o Sol e o caminhante infame sente que já não é mais daquele lugar...
Lá do alto das montanhas de pedras a águia sagrada levou-lhe a mensagem: O amor e os sonhos estão dentro dele, não fora... é ele quem os faz acontecer, quem lhes da forma aonde quer que esteja...
E o infinito se perdeu novamente nos olhos da águia que inebriantemente mergulhou no breu espesso da noite escura...
Cléber Otávio
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