quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Revolta

Parece que muitos ficaram cegos de repente, apenas alguns restaram…
A alienação se tornou a palavra de ordem, a escravidão ao sistema impera na vida de quem quer fazer parte do que chamam de sociedade…
Ninguém se atreverá a desordenar as coisas?
Nunca viverei a margem de mim mesmo… prefiro viver a margem do que as pessoas chamam de vida, do que as pessoas chamam de sociedade, do que as pessoas chamam de religião…
Vou correr nu pelas ruas, vou comer carne e admirar uma boa bunda a passar na praia sem nenhum pingo de culpa ou pudor…
Afinal quem disse o que era certo? Quem foi o idiota que pensa que sabe de tudo a ponto de determinar como eu devo viver? Vou desobedecer, não por implicância, mas só para poder ser eu mesmo… não vou abrir mão de mim para fazer parte disso, vou passar como uma caminhante do mundo, como um peregrino que não pertence a ninguém. Eu não pertenço a ninguém! Sou um bixo solto na selva de pedras, meu nome é coragem e meu sobrenome é revolta…
Vivo como se não houvesse amanhã, não controlo nada, nem minhas emoções e quando eu tiver a ilusão de poder controlar algo ou alguma coisa me internem, pois estou louco…
Acordemos: diga não a alienação, diga não ao preconceito de todas as ordens, diga não ha aqueles que querem te moldar a bizarra sociedade, diga não a poluição! aprendamos a dizer não, não, não ao que já sabemos que não funciona e tenhamos a coragem de vivenciar o novo de forma sensata e inteligente, não impedindo as pessoas e o próprio mundo de ser ele mesmo!!!
Cléber Otávio

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Rustam (trechos de cartas...)

Fico feliz de saber que você busca de forma tão resignada tua felicidade . Fico honrado de ser o alvo destes doces sonhos.
Tua presença em mim é forte como é o vento na beira do mar…
Alguém livre, sonhador como você, traz de volta a luz que se transforma em força, e esperança que a cada amanhecer me faz sentir a felicidade eterna de estar vivo...
Cléber Otávio

sábado, 20 de agosto de 2011

Scaler

A poesia que habita os teus olhos claros me levam a uma viajem sem volta ao teu coração... nele encontro o silêncio sagrado de tua alma que em plena noite escura fez brilhar o Sol através da Lua Cheia que chora suas lágrimas que caem na terra em forma de chuva, formando um grande rio de emoções que lava a tristeza de minhas mágoas...
e meu coração que antes estava gélido e inalcançável, rende-se a beleza inata do teu ser...

Cléber Otávio

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sentimentos mais nobres

‎"Não adianta desperdiçar sofrimento por quem não merece. É como escrever poemas no papel higiênico.. E limpar o cu com os sentimentos mais nobres."

(Cazuza)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Longe...

Longe da minha zona de conforto, longe dos espaços e das pessoas que me trazem segurança...
Eu me sentia perdido...
A Björk cantava me remetendo a força que o universo me traz... que preenche o vazio que sinto e faz voltar minha atenção ao aqui e agora...
Como entender o comportamento humano?
Tua voz ao telefone faz calar minhas ânsias, faz lembrar que tenho um abraço sincero quando eu voltar...
Tu é aquele que espanta as minhas sombras e acende a luz do desejo em mim, levando - me sempre para o mesmo espaço... O infinito...

Cléber Otávio.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Madrid

As pessoas andam de um lado pro outro confusa e turbulentamente...
Carros caminhões e motos passam em meio aos prédios altos e
da praça vejo o movimento constante da cidade como a poética e infinita caminhada de um peregrino... Que não para...

Cléber Otávio

terça-feira, 5 de julho de 2011

Menino Especial




Poéticas flores, cheirosas, frágeis e tão delicadas que algumas nem parecem ser reais... Mas são! Verdadeiras como o coração humano, passam pelos mesmos ventos, tempestades e até inundações e ainda assim muitas sobrevivem e inevitavelmente outras morrem...
E que flores poderiam ser tão fortes a ponto de não morrer? Só mesmo as de plástico!
Pois algo que não se degrada pelo tempo pode não ser verdadeiro...
A floresta de aço e pedras estremeceu quando no meio da multidão que se julga sã, o menino especial encontrou os rastros em flores de sua princesa perdida... Muitos passaram por ali e ninguém teve tal delicadeza de ver o brilho branco e singelo da pequena flor, que apenas ele que é tão especial quanto a flor que lhe chamou a colheita... Suas pétalas eram de plástico até serem tocadas pelo menino cujo coração era tão grande que deu vida a flor, que explodindo em verso e prosa... nunca mais foi a mesma...

Cléber Otávio