segunda-feira, 10 de maio de 2010

Apenas um momento

Apenas um momento...
ver-te novamente... o frio na barriga, o calor e e a maciez de tua pele sentidas como se fosse a 1º vez. Nossas respirações ofegantes e os corpos prontos para explodir em êxtase... Terminou! O que ficou foi o meu esperma plasmado em tuas entranhas...
Apenas um momento...
Cleber Otavio

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Um minuto que nunca termina...

Às vezes me pergunto, será que sentiste minha falta? Será que não precisas de mais segurança?
Faço mil questionamentos que acabam sempre em respotas espontâneas e inusitadas.
Quando vejo os teus olhos, sei que o que sentimos é a garantia de nossa lealdade...
Os Dias se passam muito rápido, mas quando estou contigo, passam longa e vagarosamente. Foi bom te reencontrar, cada minuto contigo é único, é magico...
Pois não precisamos dessas formalidades tolas e heterossexuais... "Estamos satisfeitos em sermos nós mesmos" No abraço e não em um papel, Nossa fidelidade está no que sentimos, não em nossa carne, pois sabemos o quanto ela é frágil.
Meses sem conta, separados por um oceano nosso nome era saudade. Quando te vi de novo, sentia como se fosse a primeira e única vez que te tocava. Passado dois minutos, parecia que nnca tínhammos deixado de estar juntos...
tão longe, tão perto...
Bem mais que um mero papel,
bem mais que a bênção dos corruptos que se aproveitam dos que tem fé,
bem mais que os casamentos de negócios que começam e terminam todos os dias...
Temos o que mais nos importa... temos um ao outro!
Tênue? Subjetivo?
Não! Simples o amor como ele é pra nós... Liberdade e mútua aceitação...
Mas o que é o futuro mesmo? "Admirável mundo novo"? Não sei não...
o que sei é que me perder nos teus calorosos e sinceros abraços, nos teus olhos negros como a noite, são o meu maior sinal de LEALDADE!!!


Cleber Otavio

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O Escuro

Para estar contigo tenho de estar no escuro
para sentir o desejo pulsando em ti, tenho de estar no escuro
Por vergonha?
Não! Simplesmente para fugir dos olhares maldosos, preconceituosos e vis...
Tua alma torpe de imensa paixão, mas tem de ser contida, senão podes não ser aceito...
Meu passado foi de glórias e de lutas, já não vivo mais nos escuro...
Te queria de novo só por uma noite... Mas te amar no escuro é subestimar a grandeza que há no próprio amor.
Desculpe! Mas amar no escuro é para os fracos é para os que temem os julgamentos em função de não aceitarem a s mesmos...
De Onde venho os grandes guerreiros são grandes porque são o que são! e mesmo no meio da escuridão seu esírito valente brilha por ser simplesmente o que é
é uma pena, no escuro estás e aí ficartás... Sem Mim!!!

Cleber Otavio.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Quem sou eu?

Não sei muito bem, mas...
Não sou o queria ser,
Não sou o que me disseram que eu tinha de ser,
Não sou o que a sociedade queria que eu fosse,
Ou tão pouco o que convenções hipócritas me dizem pra ser...
Não sou nada disso...
Nem quero ser nada pra nada, nem pra ninguém que eu não ache que tenha de ser algo...
Sou um caminhante do mundo a procura de mim mesmo...
Sou o reflexo invertido no espelho dos loucos,
Sou alma, sou corpo
sou coração e também sou tesão...
Sou o coração leal dos guerreiros
Sou aquele que ama mesmo não entendendo muito bem o que é isso...
Enfim Não sou como queria ser, mas amo ser o que sou,
amo a vida, tento amar as pessoas como se fossem uma extensão de mim mesmo, e quando encontro o vazio, ou a mediocridade, vou embora, não com desamor mesquinha, mas com o desapego insano de quem sempre segue o próprio coração...
Acredito na grandeza do mar, na beleza do arco-íris, no amor incondicional... acredito na sinceridade que só é encontrada nas crianças e nos loucos, Acredito numa inteligência superior que tudo ama, que tudo cuida...
Acredito em mim, mesmo sem saber direito quem sou, acredito que nada é por acaso... que os que passam por mim sempre deixam um pouco de si e sempre levam um pouco de mim...
acredito que o que é finito, um dia torna-se infinito... Mas enquanto esse dia não chega, vivo como se cada dia fosse o último, intensa e apaixonadamente...
O que não sou, ou o que sou, já não importa, e sim o amor que levo no peito e a felicidade... Que mora em mim...
Cleber Otavio.

domingo, 17 de janeiro de 2010

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Saudades

Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

Pablo Neruda

Repressores da pátria...

Ora quem és tu? Quem pensas que és?
Que coragem! Reprimir-me? Para que? Para que eu não seja mais eu mesmo? E qual o problema comigo? Não sou diferente de ninguém! Apenas sou eu mesmo… acredito em sanidade, em lucidez! Não posso viver fingindo, não posso viver uma vida de aparência como tu! Não posso! Não posso me perder de mim, sua repressão no fundo é inveja de quem goza a vida plenamente! Tua postura desonra a raça humana... Desonra tantas vidas que foram perdidas na busca pela liberdade de expressão, liberdade de ser o que se é!
Que pena! Todo esse sentimento negado, todos esses desejos negados, te transformaram num eterno insatisfeito. Confundir adequação com submissão é falta de personalidade… Espero não estar sendo apegado demais ao que penso e sinto, não quero ser egocêntrico como és…
Seu recalque fez criar dentro de ti um monstro, que pensa que pode tudo por que és socialmente bem aceito… Mas esse monstro não cala, não para, e de repente um dia na escuridão da noite a ilusão do álcool, a doce ilusão das drogas te liberta o monstro, que vergonha, acordas nu, e entre vibradores e pessoas ainda ávidas por fugir de si mesmas, pessoas que são como mortos vivos, são zumbis, sange-sugas que já morreram, mas não sabem... agora és um deles... então tu se desespera… o monstro criou vida própria, já não há mais controle… Como preferes a morte a ser tu mesmo… no breu da noite fria e úmida acordas em uma vala sangrenta, na sargeta que tanto desprezava… Adeus! Pois para mim já estás morto há muito tempo… Adeus! Meu luto de tua morte vai ser viver a vida cada vez mais e melhor... Adeus!
Cleber Otavio.