sábado, 4 de abril de 2015

Sensação

" Um ser humano adulto dificilmente amam alguém ou alguma coisa verdadeiramente de forma incondicional,
como faz um animal ou uma criança...
Geralmente o que nos faz pensar que estamos amando
é a sensação do que as pessoas ou coisas provocam em nós..."

Cléber Otávio.

Castelos e Impérios.

Você é o que escolhe ser...
você atrai o reflexo do que é...
O amor constrói castelos e impérios
e o medo destrói...

Identificar e viver a verdade que há dentro de si
em meio a tantas inverdades acerca de nós mesmos
é apenas o começo do desafio...

Cléber Otávio.

sábado, 21 de março de 2015

Possibilidades

Reflexões...

...Não se aceitar nos torna cínicos, não apenas diante da vida e suas diversas circunstâncias, mas das pessoas e da espiritualidade em si e infelizmente o espelho não aceita mentiras...

A verdadeira liberdade tem um preço absurdamente alto e quem paga este preço dificilmente se submeterá a algo que ameasse sua condição...
Querer ser livre sem pagar o devido preço é tornar-se libertino,obsessivo, fazendo as coisas verdadeiras se tornarem frias ou sem sentido...

Não me curvarei jamais diante de tais posturas, não darei fé ao cinismo ou o reflexo do movimento auto-obsessivo de ninguém, pois não há amor nem respeito em tais coisas...
e o mundo precisa de grupos de pessoas com egrégoras mais saudáveis, já temos bastante coisas ruins por aí...
ser autêntico e verdadeiro tem como preço entre outras coisas afastar ou desmascarar quem não é...

No caminho interior as fantasias se confundem com as lembranças...
A esperança e sua luz são o alento que existe
nos vôos altos e distantes que põe a prova a sorte e a fé de quem viaja fazem com que a vida, as pessoas e a própria alma seja vista de tantas formas, com tantas possibilidades que por vezes fica difícil entender quem não se permite a tais viajes...

Enfim...
Os olhos humanos tem como limite o horizonte que pode vislumbrar...

Cléber Otávio

quarta-feira, 18 de março de 2015

Rugir

Ruge Leão,
mata com teu som
saudade que me devora,
espanta a tristeza
de não mais te ver,
teu sorriso, tuas lágrimas,
Ruge Leão,
põe prá correr
o banzo da minha alma,
do meu corpo, da minha aura!
Ruge Leão,
rasga com tuas garras
as ilusões,
traz na tua boca
o gosto do futuro,
a Paz da Sabedoria!
Ogunhê!
Ruge Leão,
acalma fundo os desejos,
dilacera os medos,
mastiga a ansiedade,
encharca com tua Coragem
todo meu ser!
Ruge Leão,
incendeia as matas,
traz noção exata,
tamanho do meu sentir,
nem Mar nem Céu,
nem Infinito das Galáxias,
além!
Ruge Leão,
instiga provoca,
corre na direção do alvo,
como seta cravada
no peito da Razão!
Belo e atento,
guerreiro e astuto,
sacia, espalha Alegria!
Ogunhê!

Akhenaton

quinta-feira, 12 de março de 2015

Peitos



"Peitos de homens,
Peitos de mulheres,
ou mesmo os peitos da solidão...
na verdade não importa aonde descansarei meus sonhos...
desde que eu me sinta bem...
A eternidade que há na alma e no universo são tão profundas
que mesmo que sejam por alguns instantes a tocar o infinito e me lembrar quem sou e de onde vim , já me bastam..."

Cleber Otavio.

Hunter


Em sua longa jornada, a grande cavalgada do nunca ele pergunta aos seus instintos
Viver ou Morrer?
Seu corpo sobrevoa o infinito através do inconsciente coletivo...
Pegou sua chance antes da poesia pagã se perder na flutuação do lado obscuro da Lua...
Enforcado pelo seu carma, ele caminha pelas estrelas nos intermináveis sonhos que vive sua alma ao se desprender...
Um novo olhar que se lança, uma oportunidade de recomeçar...
Um começo limpo, de perspectivas infinitas...

Sozinho, Sozinho...

Cavalga solitário pelas florestas, montanhas e vales que desbrava...
Alto como voam as águias de Zeus, voam seus pensamentos...
Tudo menos a garota que um dia lhe tentou sufocar
Tudo menos a mulher que assassinou seu destino, que afastou seus amores, zombou de suas dores e da inalcansável forma de amar seus iguais...
Amores que se somem como a brumas se desfazem sobre o rio ao amanhecer...
Sua dor se moldou ao momento de sua cavalgada...

Hunter, seu unicórnio Alado agora descansa junto do cavaleiro... expia junto dele seu perjúrio, suas dores...
O ama carinhosamente até que seu cavaleiro tenha alguém para amar...

Cavaleiro indomável que segue pelas intermináveis estradas da vida...
Mas aonde andará seu amor...
Ao desposar Guerreiros, príncipes e donzelas, coleciona momentos de dor, ternura
Que ao transformar em poesia tornam-se imortais...

Se ele fosse dono do seu destino, poderia buscar seu amor...
Do outro lado do oceano talvez
Talvez...
Talvez atrás da próxima montanha...
Cavalgaria pelas nuvens se preciso fosse desbravaria os ventos até a janela do seu amado...
O resgataria de sua expiação e os dois voariam juntos a comungar o amor
rumo a terra do nunca...
De onde nunca deveriam ter saído...


Cléber Otávio.



sexta-feira, 6 de março de 2015

Império

``Se a dor de algumas perdas destrói parte do coração...
Então não se importe...
Os maiores e mais bonitos impérios foram construídos a partir de cinzas de uma antiga destruição.´´

(Andre Baritchelli)