quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Cantar...

Cantar o Amor é...

estar submerso em águas que arrebentam uma represa,
As lágrimas vertem da alma pelos olhos, pela voz
e todas as personas afogam-se num imenso rio de lágrimas...

é traduzir na no canto o que as palavram não alcançam
é buscar no inconsciente coletivo a essência do bem viver...
é simplesmente emprestar a voz e o dom para que o Universo verse poesias que se fazem inalcançáveis quando são cantadas...

Cléber Otávio.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Luto Silencioso...


Vivenciando o luto, silenciosamente, distante e inerte a questões fortes... Mas o tempo revela muitas coisas...
em seguida vem a ação...
Deus é sempre mais e como não devo, não temo! Sou Leal e transparente a quem me entrego, se encontro a desconfiança como barreira com quem sou verdadeiro, tenho a distância como proteção...
Depois de um belo confronto é claro...
O calor do sol dissipará a névoa espessa que agora habita em mim e então o que não estiver equilibrado, ruirá... arrancarei a tatuagem com pele e tudo...
Então rogo que o universo me conceda a serenidade tranquila não para julgar mas para agir de forma assertiva comigo e com o próximo... pois se eu agisse do meu jeito já teria fechado algumas portas... Então entrego a ti grande pai e grande mãe, que as verdades apareçam e o respeito e a honra não se percam em impulsos insanos...
paz...
Cléber Otávio.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Morte

Quando o nojo e o estado de flutuação tomam conta e fazem com que tudo pareça não ter sentido...
olha -se pra dentro, um vislumbro num horizonte distante...
que traz um pequeno pedaço do infinito....
Pois o infinito sempre tem sentido...

Cléber Otávio.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Órbita


E sei que sou imortal,
sei que minha órbita não pode ser medida pelo compasso do carpinteiro,
Sei que não apagarei como espirais de luz que crianças fazem à noite com graveto aceso.

Sei que sou sublime,
Não torturo meu espírito para que se justifique ou seja compreendido,
Vejo que as leis elementares nunca se desculpam,
Percebo que não ajo com orgulho mas elevado que o nível onde planto minha casa, afinal.

Existo como sou, isso me basta,
se ninguém mais no mundo está ciente, fico contente,
e se cada um e todos estão cientes, fico contente.

Meu pedestal é encaixado e entalhado em granito.
Dou risada do que você chama de decomposição,
sei da amplidão do tempo.

Sou poeta do corpo,
e sou o poeta da alma...

Walt Whitman

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Amantes



Dia amanhecendo e o calor das cobertas vivas em meu ouvido...
Corpos que se esquentam em beijos quentes
até o cansaço vencer o cio e ao acordar...
Puts, minha poesia fugiu...

Cléber Otávio

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Resquícios de Tua Alma

Quando o grande olho se abrir e os portais sagrados anunciarem o horizonte sem fim, o universo vai ecoar as canções de uma redenção que outrora foi perdida entre buscas e dissabores...
Vejo tua imagem numa linda paisagem de esperança... Me perco na imensidão azul, mas sou acariciado pelos ventos que me beijam o rosto e trazem consigo um pouco de ti...
Carrego os resquícios de tua alma no fundo de mim...
O tempo fez mudar a paisagem e como um pássaro jovem abandonas o ninho para alçar seu voo de liberdade...
O Vazio e a saudade me assaltam, mas a voz da sabedoria nos diz que amor também é liberdade...
Então alçamos juntos novos rumos, num vôo inconstante, mas necessário...
O tempo fez mudar a paisagem e do alto daquela montanha me desfaço, definho-me...
Ao refazer-me, os muitos ninhos ficam para trás, bem como a problemática e o sentir que deles faziam parte....
E ao libertar, sou libertado para seguir leve mais uma vez, como uma jovem águia que entre buscas e dissabores mais uma vez desbrava o infinito azul...

Enfim Te amo mais do que ontem e menos que amanhã... a cada dia te amo mais...

Cléber Otávio.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Wave (Beats e Batidas)

Pássaros negros sobrevoam as sombras num festival de ritmos e cores...
Um portal funesto a beira do infinito que forma uma comunidade pagã que segue sem medo num vale encantado de sonhos e magia...
Dissipar as sombras, ou entregar-se a elas...
Entre beats e batidas eletrônicas os quatro elementos propagam os sons do céu e do inferno, que se fundem numa mistura de medo e fé no qual os sonhos sempre acontecem e as músicas são intermináveis...

Cléber Otávio