Caminho por entre as brumas
Que se dissipam conforme caminha minha gratidão...
Desbravo muitos caminhos e descaminhos entre a dor e a solidão de não ter cúmplices do que carrego na eternidade do meu interior...
Então dou a mão... ora a luz, ora a escuridão que me guarda...
Afogo nas águas turvas de Shiva as sombras que tentam me levar ao desespero e me lavo de esperança...
Nado bravamente até a margem e o cenário que minha imaginação cria se desfaz na imensidão nefasta e criadora de quem me guia...
Como cego que ganha a visão repentinamente, me sufoco com a luz que a consciência traz...
Por fim despertei...
Mas o sonho... ah o sonho ficou gravado em mim...
Cleber Otavio.
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