terça-feira, 2 de maio de 2017

Jogo de Luz


Todo o Sentimento que estava preso se soltou...
Libertou-se
Todas as mentiras vieram à tona
Tudo que estava escondido foi revelado...
Olho pelas Janelas de minha mente
e me assusto com o reflexo de minhas dores, de meus temores
Olho para as as águas obscuras do meu inconsciente e espero apenas monstros...
No entanto Há uma monstruosa força que me guia...
que me faz forte perante meu pior inimigo...
EU...

Não Cresce nada nos campos da solidão,
Não há ninguém lá, além da multidão de cegos que alimentam sua alma com a culpa que lhes ensinaram a cultivar...
Lá os líderes espirituais fingem celibato para ter a confiança das pessoas
outros se dizem mensageiros de um Deus que não tem nada haver nada além de sofrimento por simplesmente existir,
culpa por simplesmente sentir, pois naquele mundo é proibido sentir, é proibido falar dos seus sentimentos, pensamentos ou desejos...
Então todos estes cegos se alimentam da ilusão de viver em uma moral inventada por alguém cujo ego lhe dava a vaidade de se sentir no direito de mudar o mundo e deixa-lo a sua imagem...
Não mais a Imagem da Deusa...

Posso viver em conformidade com qualquer grupo, mas não deixarei de ser eu,
Não matarei, nem violentarei, neste dia por que quando a sombra avança eu não fujo,
Eu Jogo luz em seus domínios, mas isso não me faz melhor, e não me isenta de ter pensamentos e desejos insanos,
Mas não é isso que dirá quem eu sou, e sim quem eu decido ser diante deste Cléber que eu muitas vezes, nem reconheço...
e assim vivo um dia de cada vez, leve, e livre, pois não me joguei na senda do autoconhecimento para continuar escravo...

Cléber Otávio.

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