Era de manhã, a luz do Sol entra janela a dentro anunciando o dia que nasceu, acordando-me subitamente de um sono profundo...
Ainda mergulhado em meus sonhos, a luz solar me teletransporta para a realidade...
Já não posso mais voar em meu unicórnio alado...
Meu lindo castelo resumiu-se num sótão bagunçado e sem poesia.
Já não posso viver como uma criança sem dor ou maldades...
Só restou a temperança do meu subconsciente que me traz o sonho como consolo da realidade...
A prateada luz da mãe Lua que brilha sobre a cama vazia que faz-se-a num lindo leito de sonhos que não vou para dormir! Mas para acordar em meu paraíso particular onde tudo é possível e até o amor mais funesto acontece como um rio que naturalmente nasce por entre as pedras...
Cléber Otávio.
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